ATUALIZAÇÃO
10 de setembro de 2019
Apple anuncia três estudos revolucionários na área da saúde
Em colaboração com grandes instituições médicas, a Apple apresenta recursos para examinar vários aspectos da saúde humana: a audição, a mobilidade, a saúde da mulher e a saúde cardíaca
Em uma parceria com grandes instituições acadêmicas e de pesquisa, a Apple anunciou hoje três estudos médicos sem precedentes que atingirão mais pessoas do que nunca. Os estudos ficarão disponíveis no novo app Pesquisa¹, que buscará democratizar a realização de pesquisas médicas, reunindo as instituições acadêmicas de medicina, as organizações de saúde e os produtos da Apple que já fazem parte da vida das pessoas. Os participantes contribuirão com possíveis descobertas médicas e ajudarão a criar a nova geração de produtos inovadores na área da saúde. O app Pesquisa estará disponível para download gratuito na App Store no fim do ano.
“Com o Apple Heart Study (Estudo cardíaco da Apple), descobrimos que podemos ter um impacto positivo nas pesquisas médicas, ajudando os pacientes de hoje e gerando contribuições que beneficiarão as gerações futuras”, disse Jeff Williams, Chief Operating Officer da Apple. “O anúncio de hoje reforça ainda mais o nosso compromisso com a saúde, pois o envolvimento com os participantes será maior do que nunca.”
Os estudos incluem:
- Apple Women’s Health Study (Estudo de saúde da mulher da Apple): em parceria com a Faculdade de Saúde Pública T.H. Chan de Harvard e o Instituto Nacional de Ciências Ambientais e de Saúde dos EUA (NIEHS), a Apple criou o primeiro estudo de longo prazo e em larga escala concentrado em ciclos menstruais e condições ginecológicas. O estudo trará informações sobre triagem e avaliação dos riscos de condições como a síndrome do ovário policístico, infertilidade, osteoporose, gravidez e a transição que ocorre na menopausa.
- Apple Heart and Movement Study (Estudo cardíaco e de movimento da Apple): a Apple fechou uma parceria com o hospital Brigham and Women's e a Associação Americana do Coração para trabalhar em um estudo abrangente sobre a relação entre as medições da frequência cardíaca e dos sinais de mobilidade, como o ritmo de caminhada e as escadas ou degraus subidos, e a frequência de hospitalizações, quedas, a saúde cardíaca de modo geral e a qualidade de vida, com o objetivo de promover hábitos de movimentação saudável que contribuam para uma melhor saúde cardiovascular.
- Apple Hearing Study (Estudo auditivo da Apple): em conjunto com a Organização Mundial de Saúde e a Universidade de Michigan, a Apple está analisando os fatores que afetam a saúde auditiva. É o primeiro estudo desse tipo a coletar dados ao longo do tempo para compreender como a exposição aos sons cotidianos pode afetar a audição.
O apoio da Apple à comunidade de pesquisas na área médica começou com a introdução do ResearchKit e do CareKit, que expandiram o ritmo e a escala dos estudos e do fornecimento de cuidados médicos. A Apple usou o ResearchKit para criar o Apple Heart Study, que foi o maior estudo de sua categoria e ilustrou o impacto que os estudos virtuais em larga escala podem ter na pesquisa médica ao examinar a fibrilação atrial para validar o recurso de notificação de ritmo irregular no Apple Watch.
“As mulheres são metade da população do mundo, mas até hoje o investimento no estudo de suas necessidades específicas de saúde ainda é limitado”, disse Michelle A. Williams, epidemiologista reprodutiva e diretora de departamento na Faculdade T.H. Chan de Harvard. “Este estudo, com um escopo sem precedentes, nos dará uma compreensão muito maior dos determinantes biológicos e sociais da saúde da mulher, gerando melhores resultados.”
“Esta é uma oportunidade incrível para os pesquisadores do NIEHS contribuírem com o planejamento do estudo e usarem os dados resultantes para responder a novas perguntas, importantes não apenas para as mulheres em idade reprodutiva, mas de todas as idades”, disse o Dr. Dale Sandler, diretor do departamento de epidemiologia do NIEHS.
“Estamos animados por estarmos trabalhando com todos os participantes do estudo e com a Apple para identificar as características da complexa fisiologia humana que afetam de modo diferente o bem-estar ou as doenças crônicas, e por usar essas informações para permitir que as pessoas melhorem sua própria saúde”, disse Calum MacRae, vice-presidente de Inovação Científica no departamento de medicina do Hospital Brigham and Women's e professor associado de medicina na Faculdade de Medicina de Harvard.
“Na Associação Americana do Coração, nos dedicamos incessantemente ao objetivo de promover um mundo com vidas mais longas e saudáveis e temos o compromisso de educar e capacitar as pessoas para que sejam proativas em todas as áreas de sua saúde cardíaca e do seu bem-estar geral”, disse Nancy Brown, CEO da Associação Americana do Coração. “Acreditamos que as novas soluções tecnológicas que buscam aprofundar as informações de saúde disponíveis ajudam a aumentar nosso potencial para alcançar esse objetivo. Estamos colaborando com a Apple e o Hospital Brigham and Women's no Heart and Movement Study da Apple para investigar a correlação entre uma ampla variedade de atividades físicas e a saúde cardíaca geral das pessoas, buscando compreender os riscos e identificar intervenções que contribuam para melhorar a saúde.”
“Estamos animados com esta oportunidade única de colaborar com a Apple e a Organização Mundial da Saúde para identificar como as atividades diárias afetam nossa audição”, disse DuBois Bowman, reitor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Michigan. “As informações obtidas com essa parceria serão essenciais para avaliarmos o impacto da exposição a diversos sons na perda auditiva dos habitantes dos Estados Unidos.”
A Organização Mundial da Saúde tem o prazer de endossar o anúncio do Estudo de Audição da Apple, que contribuirá para nossa iniciativa Tornar a Escuta Segura, que melhorará nossa compreensão do comportamento auditivo dos usuários", disse a Dra. Shelly Chadha, diretora técnica de Prevenção de Surdez e Audição na Organização Mundial da Saúde. “Com mais de um bilhão de jovens que podem estar em risco de perda auditiva devido à escuta insegura, a OMS está enfrentando esse desafio pela conscientização e do estabelecimento de novos padrões para uma escuta segura. O conhecimento obtido com este estudo contribuirá para futuras ações de saúde pública nesse campo.”
Imagens dos estudos de saúde da Apple
- 1 Disponível apenas nos EUA.