ALERTA À IMPRENSA 21 de julho de 2009

Apple Divulga Resultados do Terceiro Trimestre

Melhor Resultado em um Trimestre Fora do Período de Festas na História da Apple

CUPERTINO, Califórnia, Estados Unidos — 21 de julho de 2009 — A Apple® anunciou hoje os resultados finais para seu terceiro trimestre, terminado em 27 de junho de 2009. A companhia registrou receita de US$8.34 bilhões e lucro líquido de US$1.23 bilhão, ou US$1.35 por ação diluída. Estes resultados se comparam à receita de US$7.46 bilhões e lucro líquido trimestral de US$1.07 bilhão, ou US$1.19 por ação, no mesmo trimestre do ano passado. A margem bruta foi 36,3%, maior que os 34,8% do terceiro trimestre de 2008. As vendas internacionais representaram 44% das vendas do trimestre.

De acordo com o tratamento contábil de subscrição exigido pelo GAAP (Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos), a Companhia reconhece as receitas e os custos das mercadorias vendidas para o iPhone™ e o Apple TV® sobre as suas vidas econômicas. Ajustando vendas seguindo os GAAP e custos de produto para eliminar o impacto da subscrição de contabilidade, o correspondente em medidas* não-GAAP para o trimestre é de US$ 9.74 bilhões de "Vendas Ajustadas" e de US$ 1.94 bilhão de "Lucro Líquido Ajustado".

A Apple vendeu 2,6 milhões de computadores Macintosh® durante o trimestre, o que representa queda de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A companhia vendeu 10,2 milhões de iPods durante o período, o que representa um decréscimo de 7% em unidades sobre o terceiro trimestre de 2008. Foram vendidas 5,2 milhões de unidades de iPhone, o que equivale a um crescimento de 626% em unidades comparado ao mesmo período do ano anterior.

“Estamos fazendo os mais inovadores produtos da nossa história e os clientes estão respondendo”, diz Steve Jobs, CEO da Apple. “Estamos animados pela venda de 5,2 bilhões de iPhones durante o trimestre e de nossos clientes terem feito 1,5 bilhão de downloads de aplicativos da App Store em seu primeiro ano”.

“Estamos extremamente satisfeitos em reportar o melhor resultado e receita trimestral em um período que não inclui os feriados de final de ano e um fluxo de caixa operacional de US$2.3 bilhões”, diz Peter Oppenheimer, CFO da Apple. “As perspectivas para o quarto trimestre de 2009 são de receita na faixa entre aproximadamente US$8.7 e 8.9 bilhões, além de resultado diluído por ação entre US$1.81 e US$1.23”.

A Apple providenciará transmissão ao vivo da conferência telefônica de resultados do terceiro trimestre de 2009 utilizando o QuickTime®, tecnologia padrão da Apple para transmissão de vídeo e áudio streaming ao vivo e on-demand. O webcast ao vivo começará às 18h00 de 21 de julho de 2009 na página www.apple.com/quicktime/qtv/earningsq309/ (disponível apenas em inglês) e também estará disponível para reprodução por aproximadamente duas semanas.

*Medidas Financeiras Não-GAAP

Durante o ano fiscal de 2007, a Companhia começou a vender o iPhone e o Apple TV. Em razão de a companhia poder oferecer funcionalidades não especificadas adicionais e de produtos de software para iPhone e Apple TV aos clientes gratuitamente no futuro, de acordo com os GAAP, a companhia reconhece as receitas e os custos das mercadorias vendidas para esses produtos com base em uma linha direta durante a sua vida econômica, com alguma eventual perda reconhecida no momento da venda. Atualmente, a vida econômica desses produtos é estimada em 24 meses. Este tratamento contábil, referente a subscrição de contabilidade, resulta no adiamento de quase todas as receitas e os custos de bens durante o trimestre em que os produtos são vendidos ao cliente. Outros custos relacionados a estes produtos, incluindo os custos de engenharia, vendas, marketing e garantia, são imputados como incorridos. Além disso, os custos para desenvolver quaisquer funcionalidades não especificadas futuras adicionais e produtos de software que possam eventualmente ser fornecidas aos clientes também são imputados como incorridos. Em contrapartida, a companhia geralmente reconhece as receitas e os custos das mercadorias vendidas para seus outros produtos, tais como Macs e iPods, no momento da venda, uma vez que a companhia não oferece funcionalidades não especificadas futuras ou produtos de software adicionais para clientes gratuitamente.

Em julho de 2008, a empresa começou a vender o iPhone 3G, a segunda geração do iPhone, e significativamente expandiu a distribuição, estabelecendo relações com operadoras em mais de 70 países. As vendas de unidades de iPhone 3G foram bem maiores do que as vendas do iPhone de primeira geração. Durante o primeiro trimestre de disponibilidade do iPhone 3G terminado em 27 de setembro de 2008, 6,9 milhões de unidades foram vendidas, superando os 6,1 milhões de unidades vendidas da primeira geração do iPhone em cinco trimestres somados.

Em junho de 2009 a Companhia iniciou as vendas do iPhone 3GS, a terceira geração do iPhone. As unidades vendidas de iPhone 3G continuam significantivas no trimestre terminado em 27 de junho de 2009, com 5,2 milhões de iPhones vendidos. Como resultado, o montante de receita e custo de produto relacionados às vendas de iPhone que a companhia adiou para reconhecimento em períodos futuros sob subscrição contábil foi substancial. Embora os resultados GAAP forneçam importantes percepções sobre as operações e a posição financeira da companhia, a gestão continua baseando sua análise do negócio usando medidas financeiras que olham para o total de vendas, custos relacionados a produtos e renda resultante de iPhones e Apple TVs vendidos aos clientes durante o período. A apresentação no final deste comunicado de imprensa inclui as seguintes medidas não GAAP: "Vendas Ajustadas", "Custo Ajustado das Vendas", "Margem Bruta Ajustada", "Margem Operacional Ajustada", "Prestação Ajustada de Lucro antes do imposto de renda", "Previsão Ajustada para Impostos sobre o Rendimento","Lucro Líquido Ajustado" e "Resultados diluídos por ação Ajustados". Estas medidas financeiras não são coerentes com os GAAP porque não refletem o adiamento das receitas e custos de produto em períodos posteriores. A companhia utiliza essas medidas financeiras, juntamente com outras medidas discutidas a seguir, para fornecer maior perspectiva em relação à operação atual e tendências de negócios não facilmente perceptíveis pelos resultados GAAP.

A gestão utiliza Vendas Ajustadas para avaliar a taxa de crescimento da companhia, a mistura das receitas e o desempenho em relação aos concorrentes. Dado o impacto das vendas de unidades de iPhone durante o trimestre terminado em 27 de junho de 2009, Vendas Ajustadas fornece uma medida compreensível do crescimento da companhia ao refletir montantes geralmente devidos à Apple no momento da venda relacionados aos produtos vendidos durante o período. Além disso, eliminando os efeitos de receitas posteriores (vendas atuais postergadas para períodos futuros e uma prévia das vendas a serem reconhecidas atualmente) é possível ver com mais transparência as tendências de vendas da companhia. A gestão utiliza as medidas não-GAAP de "Custo de Vendas Ajustado", "Margem Bruta Ajustada" e "Margem Operacional Ajustada" para medir o desempenho operacional da companhia baseado no atual período de vendas do iPhone e da Apple TV e para facilitar decisões operacionais em andamento.

Adicionalmente, uma vez que a companhia reconhece engenharia, vendas e marketing como despesas incorridas, incluindo as despesas relacionadas ao iPhone e a Apple TV, a gestão usa Vendas Ajustadas para avaliar retornos sobre os custos, para gerir o crescimento de despesas operacionais ano sobre ano e para orçar futuras despesas. Além disso, em razão de serem considerados significativos indicadores de performance de negócios, as medidas não-GAAP "Vendas Ajustadas" e "Margem Operacional Ajustada" são métricas que influenciarão na determinação da gestão da compensação começando no ano fiscal de 2009. Finalmente, a gestão usa medidas não-GAAP de "Previsão Ajustada de Lucro antes do Imposto de Renda", "Previsão para Impostos sobre o Rendimento Ajustada", "Lucro Líquido Ajustado" e "Resultados Ajustados por Ação Diluída" para medir o desempenho operacional da companhia baseado no atual período de vendas de iPhone e Apple TV, a fim de facilitar decisões operacionais e comparar o desempenho em relação aos concorrentes.

A equipe de gestão acredita que essas medidas financeiras não-GAAP, quando consideradas juntamente com as medidas correspondentes consolidadas GAAP e informações relacionadas do segmento, fornecem perspectivas incrementais dentro de fatores subjacentes e de tendências que afetam tanto o desempenho da companhia, como suas potencialidades de gerar caixa. A gestão acredita que essas medidas não-GAAP aumentam a transparência dos resultados atuais da companhia e permitem aos investidores melhor e mais completa compreensão de tendências atuais e performances futuras.

Cuidados na Utilização de Medidas Não-GAAP
Como mencionado anteriormente, essas medidas financeiras não-GAAP não são coerentes com o GAAP porque elas não refletem o adiamento das receitas e custos de produto para o reconhecimento em períodos posteriores. Essas medidas financeiras não-GAAP não se ajustam aos custos associados com a intenção da companhia em fornecer novas funcionalidades não especificadas e softwares para os compradores de iPhone e Apple TV. Esses custos são imputados como incorridos sob o modelo contábil de subscrição do GAAP e não estão adaptados nessas medidas financeiras não-GAAP. Como tal, essas medidas financeiras não-GAAP não pretendem refletir em um determinado período de tempo todos os custos de vendas do mesmo período. Ao contrário, as medidas financeiras não-GAAP apresentadas a seguir são destinadas a limitar o propósito de apresentar medidas de performance que incluem as vendas totais, custos relacionados aos produtos e renda resultante para iPhones e Apple TVs no período em que esses produtos foram vendidos aos consumidores.

A gestão acredita que os investidores se beneficiarão de uma maior transparência em relação a essas medidas financeiras não-GAAP quando avaliarem os resultados operacionais da companhia, bem como ao prever e analisar períodos futuros. No entanto, a gestão reconhece que:

- essas medidas financeiras não-GAAP são limitadas em sua utilidade e devem ser consideradas apenas como um complemento a medidas financeiras GAAP da Companhia;

- essas medidas financeiras não-GAAP não devem ser consideradas de forma isolada, ou como um substituto para as medidas financeiras GAAP da Companhia;

-essas medidas financeiras não-GAAP não devem ser consideradas superiores às medidas financeiras GAAP da Companhia;

- essas medidas financeiras não-GAAP não foram preparadas de acordo com os GAAP e os investidores não devem entender que as medidas financeiras não-GAAP apresentadas nesta divulgação foram preparadas sob um conjunto compreensível de regras ou princípios;

-essas medidas financeiras não-GAAP não são apresentadas com medidas financeiras comparadas não-GAAP de períodos anteriores, mesmo que a intenção da gestão continue sendo identificar e apresentar essas medidas financeiras em períodos futuros; e

- até a gestão apresentar medidas financeiras não-GAAP para períodos adicionais, essas medidas financeiras não-GAAP não provêm qualquer informação a respeito das tendências de performance da companhia e, como tal, investidores não devem assumir que a apresentação dessas medidas financeiras não-GAAP reflete qualquer tendência positiva ou negativa sobre a performance da companhia.

Além disso, essas medidas financeiras não-GAAP podem ser únicas para a companhia, bem como podem ser diferentes de medidas financeiras não-GAAP usadas por outras companhias. De forma que essa apresentação de medidas financeiras não-GAAP pode não aumentar a capacidade de comparação dos resultados da companhia com os resultados de outras companhias.

A reconciliação de cada medida financeira não-GAAP para as medidas mais comparáveis diretamente ou medidas financeiras GAAP aparece no final deste comunicado de imprensa.

Este press release contém declarações de previsão que incluem sem limitação aquelas a respeito do faturamento estimado da companhia e ganhos por ação. Essas informações envolvem riscos e incertezas, e os resultados reais podem diferir. Os riscos e as incertezas incluem sem limitações o efeito de fatores econômicos e competitivos, e as reações da companhia a esses fatores, em relação às decisões de compras por consumidores e empresas com relação aos produtos da companhia, as ações potenciais de litígio que podem resultar das matérias investigadas pelo comitê especial do conselho de diretores e dos resultados de indicações financeiras consolidadas da companhia; pressões competitivas contínuas do mercado; a capacidade da empresa em entregar ao mercado e estimular demanda dos consumidores em relação a novos programas, produtos e inovações tecnológicas em uma base de tempo determinado; o efeito das transições de produtos, mudanças no preço ou mix de produtos e/ou em custos de componentes, em relação à margem bruta da companhia; o risco de inventório associado à necessidade da companhia de fazer pedidos ou comprometer-se a pedir componentes de produtos antecipadamente aos pedidos dos consumidores; a disponibilidade contínua em termos aceitáveis, ou de forma nenhuma, de certos componentes e serviços essenciais ao negócio da companhia que são atualmente obtidos pela companhia por uma fonte ou fontes limitadas; o efeito que da dependência da companhia sobre serviços de manufatura e logística fornecidos por terceiros possa ter sobre a qualidade, quantidade ou custo dos produtos a eles submetidos; a confiança da companhia na disponibilidade de conteúdo digital de terceiros; o risco potencial de uma descoberta de que a companhia tenha infringido direitos intelectuais autorais de outros; o efeito de problemas com produtos ou serviços sobre as vendas e lucros operacionais da companhia; a confiança da companhia em provedores únicos de serviços para iPhone em alguns países; guerras, terrorismo, questões de saúde pública e outras circunstâncias que podem interromper suprimento, entrega ou a demanda de produtos; o contínuo serviço e disponibilidade de executivos-chave e empregados; resultados desfavoráveis de outros procedimentos legais; e a dependência da companhia na performance de distribuidores e outros revendedores de produtos da companhia. Mais informações sobre os fatores em potencial que poderiam afetar os resultados financeiros da companhia são incluídas de tempos em tempos nos relatórios públicos da empresa arquivados com o SEC, incluindo o formulário 10-K da companhia para o ano fiscal terminado em 27 de setembro de 2008, seu formulário 10-Q para o trimestre terminado em 28 de março de 2009 e seu formulário 10-Q para o trimestre terminado em 27 de junho de 2009, a ser arquivado com o SEC. A companhia não assume nenhuma obrigação de atualizar nenhuma futura informação que falarem de suas respectivas datas.

A Apple iniciou a revolução do computador pessoal nos anos 70 com o Apple II e reinventou o computador pessoal nos anos 80 com o Macintosh. Hoje, a Apple segue liderando a indústria em inovação com seus premiados computadores, o sistema operacional OS X, o iLife e aplicativos profissionais. A Apple está também à frente da revolução da mídia digital com seus players portáteis de música e vídeo iPod e entrou para o mercado de telefonia celular com o revolucionário iPhone.
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